quarta-feira, 20 de abril de 2011

A interdisciplinaridade



Como funciona a mente de um criminoso?
O que pensa um criminoso no ato da prática delituosa?
Como atua seu organismo nesse momento do crime?
Qual é a sensação logo após o crime cometido?

São perguntas que não se respondem facilmente.
Cada pessoa é individual, somos portadores de uma identidade única.
Por mais que alguem tente imitar outras pessoas, ele acabará dando algum sinal de sua particularidade em algum momento.

Cabe ao agente da investigação, buscar minucias que individualizam os sujeitos.
Ao analizar um caso, uma cena de crime, um ato seja ele qual for, o investigador tem que buscar vestígios além dos que podem ser vistos a olho nú.

Ultimamente, tenho me colocado em linhas de estudos onde a psiquê é de fundamental importância para o desenrolar de crimes. Há no mundo acadêmico metologias, teses, conceitos, leis, ordenamentos e conceitos que se juntadas em um único cidadão, ele se tornará literalmente um Expert nas soluções de crimes. (Tenho tentado chegar lá).

A psicologia e o direito já andam de braços dados a algum tempo, mas essa fusão ainda não é bem aceita por muitos dos "parasitas" da humanidade. Ouço e vejo ainda, muita gente que é contra leituras que não sejam feitas nos alpharrábios da lei.
Há uma troca enorme de informações que deveriam ser fundidas desde o surgimento das ciências humanas e exatas que ainda hoje não são colocadas em prática.
Os que são operadores do direito, por sua vez, os mais antigos, não acreditam em técnicas que estão em voga nos dias atuais. Algumas dessas técnicas, podem ser vistas na mídia atravez de séries de tv que passam diariamente em canais fechados e agora em canais abertos também, dentre eles: CSI, The Mentalist,lei & ordem, dentre outros.

Tenho sido apresentado a essa linha de estudo e tenho me encantado com o que tenho estudado, o pouco que eu tenho lido, tem feito em mim, uma mudança radical na maneira de eu trabalhar os dados, tenho tido hoje uma ótica profissional diferenciada dos demais e espero que isso me torne ímpar no mercado de trabalho.

Tenho me embrenhado pelo mundo da Psicologia Jurídica, pela Psicopatologia, pela neurolinguística e outras ciências e só sei dizer que está sendo encantador.

Quanto mais nós nos conhecemos e conhecemos o nosso próximo, mais pertos estaremos da erradicação de crimes ediondos, crimes passionais, abusos e conflitos.


Josecler Alair
Perito Judicial
Detetive Particular

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