sexta-feira, 30 de julho de 2010

Segurança da Informação


O Brasil não aguenta mais ouvir a mídia falar sobre o caso do goleiro Bruno, o caso Mércia Nakashima e o caso de Rafael, filho da Sissa Guimarães.

Parei para observar um ponto que para a nação pode passar em branco, pode se fazer por desapercebido, mas para os operadores da Justiça e para os criminosos pode ser um erro gritante.

Quando acontece um crime, a Polícia Militar é a primeira a ser comunicada. Logo, a Polícia Judiciária ou a Polícia Técnica como queiram, é acionada para fazer as coletas das evidências no local do crime. As investigações se iniciam, buscas, perguntas, deduções, exames técnicos são primordiais para que as coisas se aloquem e o quebra cabeça seja formado com total certeza, confiança e credibilidade.

Com o início deste processo, surgem em meios as investigações, uma série de dúvidas e então aparecem as testemunhas.
Depoimentos são tomados, informações são prestadas. Sejam essas formais ou informais. Por livre e expontânea vontade ou por ordem da Autoridade Policial, (o delegado), em alguns casos, para que as investigações não sejam prejudicadas, são expedidos mandados de prisão e as investigações seguem seu rumo e o desfecho seria o esperado.

Aí, mora o X da questão.
Quando tudo está andando, as provas estão se encaixando com a verdade Real, as declarações colhidas batendo entre os informantes e tudo indo de vento em polpa.
Vem um Delegado, um Promotor, um Advogado e comentaristas policiais das emissoras e iniciam a uma série de declarações, entrevistas, debates e começam a despertar a fúria que habita dentro de criminosos astutos.
Estes, por sua vez, tem que de uma forma ou de outra se esquivarem das acusações que lhes foram imputadas. E o que fazer ?

Ora, se eu sou um criminoso e estão me acusando, o primeiro passo é ser conhecedor de tais acusações e nega-las. Sejam quais forem, eu as negarei até a morte.
Em seguida, todo criminoso procura as testemunhas e pedem para que elas mintam, ou simplesmente omitam os fatos para que ele, o criminoso, possa ser inocentado.
Alguns, vão ao local do crime e alteram o mesmo para contaminar as evidências, isso ocorreu nos casos que eu citei no inicio como também no caso da menina Isabela Nardoni, onde tentaram confundir a perícia adulterando o local, lavando com água sanitária.

Por mais esperto que seja o Delegado, ele já passou para o suposto criminoso, todos os meios para que ele possa montar sua tática de defesa, de uma forma totalmente fora do normal, pois o correto seria um Advogado acompanhar o inquérito policial e dar todas as dicas para o seu cliente. Em alguns casos, o acusado, poderá facultar-se de contratar um Perito Particular, para desde já, começar a indagar as provas levantadas no decorrer das investigações.
E por uma questão pessoal, por motivos próprios ou até mesmo por pressão da mídia, tudo vai de água a baixo, todo esforço do "Estado", torna-se promíscuo no que diz respeito ao sigilo investigativo, a segurança da informação e outros preceitos que deveriam ser observados. E logo o esforço tem de ser dobrado para que tudo seja refeito com os critérios que deveriam ser adotados antes.

Aprendamos com os falastrões a sermos mais sigilosos no que tange uma série de coisas em nossas vidas e assim, tudo fluirá com mais credibilidade.

O segredo está na SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO.

Josecler Alair
30/07/2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

DECÁLOGO DO PEDÓFILO

1- Passar o maior tempo possível com a criança;
2- Ser amável e simpático e tocar-lhe "acidentalmente";
3- Procurar crianças com pouca supervisão dos pais;
4- O ideal é uma criança proveniente de uma família dificil e desagregada, que busque apoio;
5- Escolher uma criança sem amigos e dizer-se seu amigo;
6- Procurar uma criança que tema seus pais, pois ela fica contente por sentir-se protegida;
7- Usar o amor como isca e evitar as ameaçãs enquanto for possível;
8- Mostrar-se interessado pelo bem-estar da criança;
9- Assegurar-se de que não há ninguém por perto e convencer a criança de que tudo está bem e nada de mal irá lhe acontecer;
10- Dizer que o que está acontecendo é lícito e, se não conseguir convencer, então ameaçar e intimidar.


Uma pesquisa feita em 1989 na Universidade de Chicago, teve como síntese esse decálogo a partir das respostas dadas por vinte pedófilos.
Texto extraído do livro: Pedofilia - aspectos psicologicos e penais- Prof. Jorge Trindade e Ricardo Breier.
2ª Edição